Apresentação


Esse blog faz parte de um programa de Formação a Distância de Educadores. Foi criado por Cleusa M. Santarém Morassi, Surama Domingos, Marilena Floriano, Marinete da F. Garcia e Roberta T.Carderi, participantes do curso Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade – 2ª edição – 2012. - Leitura e Escrita em Contexto Digital. O curso envolve os educadores de todas as áreas do conhecimento e os leva a refletir sobre o papel do professor como mediador e orientador nos trabalhos de leitura e escrita, fazendo uso das tecnologias digitais. Os profissionais da Educação ficam convidados a visitar esse espaço, onde serão postados textos produzidos pelo grupo, pesquisas, informações sobre autores e suas obras que venham enriquecer o trabalho com a leitura e escrita em sala de aula.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Relato Reflexivo

RELATO REFLEXIVO

Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital


O curso Leitura e escrita em contexto digital, do Programa Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade, oferecido pela Escola de Formação de Professores, proporcionou-me conhecimentos novos que, com certeza, poderei acrescentá-los em minhas aulas, colaborando com a aprendizagem de meus alunos.
Confesso que, devido à falta de tempo, tive bastantes dificuldades em desenvolver as minhas atividades no portal. Muitas vezes não as desenvolvi da forma que gostaria. Apesar de o meu desempenho ter sido regular, acredito que porei em prática o que aprendi, procurando lembra-me das orientações e conhecimentos obtidos neste curso.
Agradeço e muito aos meus colegas cursistas pela ajuda, e à tutora pela paciência e sábias orientações.


Experiências no curso


                 Curso de Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade
                      Relato pessoal sobre minhas experiências no curso
       Confesso que fiz minha inscrição esperando ser moleza fazer o curso, uma brincadeira. Ler mais sobre o assunto leitura e discutir com colegas de trabalho seria muito prazeroso. Bem, prazeroso foi, mas de mole não teve nada. Foi dureza estar no lugar do aluno e produzir um texto jornalístico para publicar num BLOG! PRA TODO MUNDO VER! Também as reflexões e os prazos muitas vezes me preocuparam por demais. Sobre as reflexões nos fóruns preciso dizer que gostei muito, os textos escolhidos para leitura serão de grande valor para planejamento e revisão de minhas futuras aulas. As colegas foram muito solidárias e competentes quero agradecer e dizer que adorei estar no curso com vocês, obrigada. Élida, a tutora, foi exigente e suave, como todo bom professor, parabéns. O curso, resumindo, foi ótimo e acrescentou muitos saberes.
                                                                                  Surama Domingos

Relato Reflexivo 

Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital 

Relato Reflexivo individual


Ao iniciar o curso "Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - Curso Leitura e Escrita em contexto Digital" fiquei com receio de não conseguir acompanhar o ritmo do curso nem os conteúdos, pois minha disciplina está ligada à Ciências Exatas e nunca havia participado de um curso online. Mas, para a minha surpresa, consegui acompanhar o curso, participei de um grupo bem envolvente e colaborativo, colegas que estavam preparadas para auxiliar quando tinha minhas dúvidas. Vivi experiências muito ricas e gratificantes, construí novos saberes em relação a leitura, a escrita, ao trabalho em grupo colaborativo e até a criação de um blog de grupo. Estou bem satisfeita e confesso que bem feliz.
Percebi que as tecnologias podem auxiliar muito o trabalho na Escola. Foi surpreendente o quão ricas foram as trocas de experiencias que tive com minhas colegas de curso e quantas reflexões me proporcionou realizar. Para quem tiver a oportunidade de participar do curso, indico que participe!
Agradeço a nossa tutora que sempre esteve pronta a nos auxiliar e nos orientar quando necessário. Também sou grata aos colegas do curso e em especial às minhas companheiras do grupo, que muito me ensinaram com suas ricas experiências.
Sei que de alguma maneira os saberes que construí neste curso serão compartilhados com outros colegas e, principalmente, com os nossos alunos.
Abraços a todos!

Texto colaborativo - Reflexão sobre a contribuição do curso nas práticas em sala de aula


O curso Leitura e Escrita em contexto digital a distância, proporcionado aos profissionais da educação trouxe subsídios para o estudo, desenvolvimento e aplicação de práticas pedagógicas a diferentes áreas do conhecimento, visando a melhoria da qualidade de ensino em sala de aula.
Os textos apresentados nos levaram à reflexão de que todas as áreas têm o compromisso de envolver a leitura e a escrita, independentemente do conteúdo abordado.
Segundo Kleiman, 1999 “O significado de um texto não se limita ao que apenas está nele; seu significado resulta na intersecção com outros”. Aplicando tais palavras ao trabalho em equipe, entendemos que para cada disciplina a presença textual, o entendimento, compreensão e a intertextualidade que existe entre as diferentes matérias  acontecem no ambiente escolar. Todos nós trabalhamos juntos em prol de uma comunidade discente que se depara com diversidades curriculares que estão presentes e ativas em seu cotidiano, cujos conteúdos precisam ser explorados, tomando como base a leitura e escrita e que lhes serão úteis em suas práticas sociais.
Nosso grupo de trabalho demonstrou grande dinamismo, interesse, contribuição ao registrarmos relatos, opiniões, ansiedades através das participações nos fóruns, suporte esse que facilitou nosso trabalho na aproximação, interação, ampliação, elucidação, enriquecimento dos nossos saberes e amizade, mesmo sendo um curso a distância. Todo esse envolvimento levou-nos à composição desse blog, onde deixamos registradas nossas experiências como escritores autônomos, desejosos em continuar a divulgar  assuntos de interesses da coletividade, principalmente dos profissionais e futuros profissionais da educação.
Abaixo estão os relatos reflexivos sobre o curso, onde cada elemento registrou o seu parecer e comentários, a fim de que o leitor possa sentir um pouco do que vivenciamos durante a realização do curso.
Boa leitura!

Referências Bibliográficas
KLEIMAN, A.B.; MORAES, S. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos de escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. p.62.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. 3. ed. Brasília; A Secretaria, 2001. p.53.

ORLANDI, E.P., Discurso e leitura. São Paulo: Cortez/UNICAMP, 1988. p.116.


Relato Reflexivo individual sobre o curso Leitura e Escrita em contexto digital


O curso Leitura e escrita em contexto digital, do Programa Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade, oferecido pela Escola de Formação de Professores, mais uma vez proporcionou-me aprendizagens, as quais quero utilizar em minhas aulas.
O uso da internet para a realização do curso ampliou os meus conhecimentos tanto na abordagem da prática de leitura e escrita em sala de aula, quanto em ambiente digital,  no manuseio de uma das ferramentas mais poderosas do momento: o computador. O envolvimento com o mundo digital mostrou-me que é possível, mesmo a distância, realizar sonhos, aprender a aprender e a colocar em prática o aprendizado, levar para a sala de aula o que muitos de meus alunos ainda não conhecem.
A colaboração, a troca de informações, a exposição de diferentes pontos de vista  durante as discussões em fóruns, o entrosamento, a responsabilidade com que cada um dos colegas desempenhou a sua função, principalmente no trabalho de grupo, contribuíram muitíssimo para a minha prática escolar. A distância, em nenhum momento foi empecilho para o desenvolvimento de um bom trabalho.
 Gostei muito de aprender a compor um blog e nele poder expor meus textos, meus conceitos, meus relatos. Foi uma experiência ímpar produzir os textos sugeridos, elaborá-los com cuidado, com carinho e publicá-los em um  blog, registrando as minhas intenções em passar para o leitor as minhas contribuições. Compor um blog veio amadurecer a ideia, que já havia exposto no primeiro fórum, em criar um blog para cada série em que leciono.
Toda essa bagagem adquirida foi muito bem conduzida pela tutora Élida, que esteve sempre pronta a orientar, a prestar esclarecimentos, a dar suporte como orientadora e mediadora sugerindo, complementando, propondo discussões, para o enriquecimento de novos saberes.
O curso mostrou-me que é possível desenvolver um  trabalho criativo, dinâmico usando o ambiente digital. Se esse trabalho trouxe-me estímulo para o desempenho de minhas funções, o mesmo acontecerá com meus alunos.

Reflexão sobre as capacidades de compreensão de um texto


“O que é texto e das capacidades necessárias para o leitor compreender e construir os sentidos do texto”  Tema abrangente sobre pareceres dos cursistas a respeito do desenvolvimento das capacidades de leitura, entendimento e compreensão de um texto, utilizando estratégias pertinentes ao contexto em estudo.

Segundo Roxane Rojo, 2002, atualmente texto ou discurso é “conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e coisas do mundo, dependentes do lugar social do autor e do leitor e da situação de interação entre eles”. A leitura efetiva se faz pela  compreensão textual, analisando várias informações que o texto traz, inclusive sua relação com o autor e  leitor,  das quais podemos subtrair entendimentos e conhecimentos através de diferentes gêneros textuais, seja uma imagem, uma música, uma poesia, um gráfico etc, formulando questionamentos, analisando o seu conteúdo, organizando ideias, relacionando-as com as do autor, sua vivência, estabelecendo uma correlação entre as informações apresentadas e as do próprio leitor, tirando conclusões, comparando-as a informações extras, o que pode levá-lo a e produzir um novo texto, seja no ambiente digital ou não.
Para que a abordagem ou o estudo sobre um texto seja amplo e abrangente, há capacidades de compreensão e de construção de sentidos que são tomadas, exploradas, a fim de que se consiga alcançar o desenvolvimento cognitivo e a capacidade de transpor esse desenvolvimento para a escrita, para a produção, o que resultará no posicionamento crítico do estudante. Mas para se posicionar, para entender um texto, precisa-se da leitura e esta não é apenas decodificar palavras, vai além da compreensão do significado de um vocábulo, envolve o conhecimento de mundo, de práticas sociais, conhecimentos linguísticos, intertextualidade, finalidade, produção, esfera social de comunicação (Rojo, p.3), alcançando, assim, o letramento, ou seja, todos os saberes adquiridos ‘trabalhando-os juntos’ para a verdadeira compreensão de um texto.
Para que o trabalho do professor seja efetivo há que se considerar as estratégias de entendimento do texto que envolvem as capacidades de decodificação, as capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto( interpretação e interação), mas também as capacidades de compreensão, através das estratégias que são definidas pelo professor para a exploração e entendimento do texto.
Como nada o que se estabeleceu como estudo para a compreensão de um texto é descartado, e para conduzirmos o educando ao letramento, tentamos centrar nossos esforços em diferentes práticas, como as sugeridas por Roxane Rojo, abordando-as de diferentes formas, para finalidades específicas.
Ao iniciar-se um trabalho de ativação das capacidades de compreensão (estratégias), o leitor associa os seus conhecimentos de mundo, relacionando-os ao que o autor aborda em seu texto ou criando inferências; através de informações que podem ser visuais, como uma imagem, títulos, o leitor antecipa o conteúdo do texto, levantando hipóteses a respeito do assunto tratado, sobre o qual vai se confirmar ou não suas expectativas através de checagens. Localizar informações explícitas e implícitas também faz parte de estratégias de compreensão, utilizando recursos práticos como marcadores textuais, sublinhados como estratégias de leitura; a construção dos sentidos do texto pode se dar através da intertextualidade, ou seja, comparando as informações do texto em estudo com as de outros textos de conhecimento do leitor, fazendo uma síntese das informações retidas. Para a produção de inferências textuais, o leitor poderá localizar dados locais (vocábulos, frases, período, parágrafo), ou, por dados globais, através de informações implícitas, entrelinhas, para chegar à sua própria conclusão, ou, possivelmente, numa reprodução textual.
Diante de tantos recursos, ferramentas tecnológicas disponíveis para a extração de informações é incompreensível e inaceitável que os nossos jovens não atendam ainda ao percentual mínimo estabelecido para atingirem a fluência na leitura, capacidades de compreensão de um texto e autonomia na produção textual. Pode-se considerar, então, outra estratégia para o desenvolvimento das capacidades de compreensão textual que está ligada à utilização das novas tecnologias introduzidas no ambiente escolar, as quais estimulam os alunos a superarem seus problemas com a leitura/ compreensão de textos e escrita. As TICs (Tecnologias de informação) representam uma inovação e uma evolução no ambiente escolar no que diz respeito à capacidade de compreensão textual, visto que a utilização de seus recursos como suportes, como links, hipertextos, induzem o jovem, através de suas necessidades e curiosidades, a explorar o ambiente digital e abstrair informações que facilitarão a sua interpretação e compreensão textual, aumentando seu interesse na procura de novos assuntos.
As estratégias que Roxane Rojo, 2002, sugere para as capacidades de compreensão de um texto vêm ao encontro da Proposta de Ensino do Estado de São Paulo, estratégias essas que são trabalhadas em sala de aula, e que repercute de forma positiva na apropriação da fluência da leitura pelo aluno. O processo de trabalho é dinâmico e para que se efetive, reafirma-se a análise do título da obra, autor (época, ideologia, acontecimentos históricos), levantamento de hipóteses, comparação de informações, intertextualidade, interdiscursividade, conclusões gerais, produção de texto, reformulação, autocorreção, o que vai resultar em capacidades  que envolvem a efetiva compreensão por parte do aluno.
 As mudanças curriculares ocorridas na década de 80 até os dias atuais em relação à leitura, compreensão, escrita e produção de texto, uso da gramática estão atingindo gradativamente o objetivo dos educadores: tornar o educando leitor eficiente, capaz de interagir com o texto, explorando-o e extraindo deles subsídios para a real compreensão. Muito trabalho ainda está por vir, porém a objetividade, a forma como será aplicada, merece atenção do professor como mediador, orientador, questionador para conduzir o jovem à criticidade e ao desempenho autônomo de leitor e produtor de texto com consciência de sua participação na mudança dos conceitos de uma sociedade.


Referências Bibliográficas
ROJO, Roxane (2002) Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. LAEL/PUC-SP.
BRASIL (2004) Guia do Livro Didático PNLD/2005 – Língua Portuguesa (5ª a 8ª séries). Brasília, DF: MEC/CEALE/UFMG.
http;//www.fnde.gov.br/guiasvirtuais/pnld2005/índex.html

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Notícia de jornal


                           Jornal Da Cidade
Pitangueiras, 3 de novembro de 2012
Corpo encontrado na calçada
Mulher é morta com um tiro na nuca
                                      Por Carla Luciane Cávoli
  Na  manhã deste feriado, 2 de novembro, Pedro Paulo Gosmado, eletricista, morador na rua das Sereias, no bairro da Boca Quente, foi surpreendido pela campainha após levantar-se. Abriu a porta e deparou-se com uma mulher caída na calçada, em frente a sua casa. Desesperado, Pedro ligou para o 3º Distrito e contou aos policiais que  atenderam ao seu chamado, que quando abriu a porta, não havia mais ninguém na rua e que só percebeu que a vítima estava morta, depois que se aproximou e tocou-a, sentindo seu corpo rígido e frio.
  O delegado Pericleu,responsável pela investigação, disse que a vítima era Maria Siqueira Nata, 28, conhecida como Marinata, que já tinha passagem pela polícia por roubo e estava envolvida com o tráfico de drogas do bairro. Pericleu completou ainda que a vítima tinha uma perfuração na nuca, mas que a arma do crime ainda não foi encontrada.
  Em depoimento à polícia, Pedro Paulo afirmou não ter ouvido nada,pois estava com o chuveiro ligado quando a campainha tocou e que ainda escovou os dentes antes de abrir a porta. Além disso, Pedro Paulo acescentou que conhecia Marinata apenas de vista, pois também era moradora do bairro e não entende por que o corpo foi deixado em seu portão.
  A polícia ainda não tem pistas dos suspeitos para o crime, mas desconfia ser acerto de contas ou cobrança de dívidas do tráfico de drogas.








Relato de experiência de leitura

O sonho de minha mãe era ser professora, mas como meu avô morreu muito cedo, minha mãe precisou parar de estudar para ajudar minha avó. Assim, adormecia uma pequena parte dos sonhos de minha mãe, que acordou mais tarde, quando minha irmã e eu nos tornamos professoras.
 Lembro-me como se fosse hoje de minha mãe lendo, lia e ainda lê qualquer pedaço de papel que pare em suas mãos. Mas lembro-me especialmente quando eu tinha mais ou menos uns dois anos de idade, nos dias frios, sentávamos ao sol, no quintal para tomarmos café. Ela e eu. E ali, ela lia de tudo para mim, desde historinhas infantis até notícias de jornal.
 O tempo passou e ela, minha mãe, continua fazendo a mesma coisa, só que agora com os meus filhos...
 
Olá!!



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domingo, 4 de novembro de 2012

Produção de texto

O presente texto pertence ao gênero notícia e está direcionado à classe popular. Esta produção atende a sequência didática apresentada no curso "Leitura e Escrita em Contexto Digital".


Mistério: homem morto na soleira da porta de uma desconhecida

Moradora fica perplexa ao deparar-se com um homem morto em sua porta

Por Marilena Floriano

 

          Ontem, pela manhã, Dona Júlia, moradora da Vila Regina, na cidade de Guaratinguetá, levou um grande susto.

          Como de costume, levantou-se pontualmente às 6hs, foi ao banheiro escovar os dentes e lavar o rosto. Quando saiu, escutou passos no corredor que dá acesso à porta de entrada. Correu seus olhos em torno do corredor, mas nada viu. Desconfiando da presença de alguém do lado de fora, resolveu abrir a porta e deparou-se com um homem caído na soleira. Mesmo com medo, abaixou-se e tocou-o com os dedos.

         Para sua surpresa, percebeu que era um cadáver, pois o corpo estava frio e gelado. Dona Júlia correu para o telefone e chamou a central da polícia.

(Jornal Notícias, 30.10.2012, p. 03)

Introdução geral para a produção de textos




 

Como prosseguimento aos trabalhos de leitura e escrita em contexto digital, essa coleção de textos visa uma reflexão que leva o professor a garantir ao seu aluno, elucidações para a identificação de gêneros diferentes relacionados com diferentes esferas de atividades humanas. Baseando-se nos conceitos de Bakhtin, 1992, o trabalho com os gêneros do discurso envolve três elementos indissolúveis: conteúdo temático, estilo e construção composicional.

Quando um texto é produzido, pensa-se  em sua finalidade, na recepção do leitor, onde publicá-los e qual gênero utilizar a fim de que essa proposta seja bem elaborada, organizada, chamativa e, consequentemente, bem recebida pelo leitor.

Esse trabalho com diferentes gêneros pertencentes a diferentes esferas, familiar,  jornalística, jurídica, literária fornece subsídios para o desenvolvimento de atividades, seguindo características peculiares de um dos gêneros.

No trabalho com o gênero “Conversa telefônica”, o tipo de relato está centrado na sensação subjetiva, linguagem coloquial, termos que denotam emoções; Já no trabalho com o gênero “Interrogatório”, a descrição é objetiva e minuciosa, mistura-se linguagem formal e coloquial. Assim como a conversa telefônica, o relato é em primeira pessoa, porém, no interrogatório, as palavras denotam precisão.

 Na produção de “Notícia em jornal popular, Notícia em jornal classes A e B e Crônica” percebe-se algumas coincidências no tipo de relato (ordem crescente), usa-se a terceira pessoa do discurso. Quanto ao tipo de linguagem, nota-se o uso de linguagem popular, mescla de linguagens formal e informal, e mescla de linguagens coloquial e literária, respectivamente. Percebe-se, também, tanto a notícia popular quanto a de jornal classes A e B, que as palavras são precisas, enquanto as palavras nas crônicas denotam emoções e sentimentos.

 Portanto, as propostas para o trabalho com gêneros diferentes pertencentes a diferentes esferas de atividades humanas precisam ser traçadas com objetivos determinados, para que o desenvolvimento das produções e entendimento das mesmas facilite à escrita e faça com que o aluno/leitor se aproxime do uso das tecnologias através de pesquisas, conceitos, utilizando suas criatividades no enriquecimento de sua produção textual.  

 

 

                                                                                      

                                                                                      

 

O texto a seguir atende à solicitação do curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade para a produção de notícia baseada em seqüência narrativa dada. A notícia deve ser adequada ao público de um jornal popular.



JORNAL DA CIDADE
Domingo, 28 de outubro de 2012.

APOSENTADO ENCONTRA CADÁVER EM SUA PORTA
Morador da Rua Canepele, Cohab de Barra Bonita, depara-se com um defunto ao atender a campainha.  
Por Surama Domingos

         Ariovaldo Gentil dos Santos, 64, morador da Cohab de Barra Bonita assustou-se ao abrir sua porta ontem de manhã. O aposentado declarou que já havia levantado e estava no banheiro fazendo sua higiene matinal quando a campainha tocou. Segundo seu relato, ele abriu a porta ainda sonolento, olhou e nada viu  “Pensei até que fosse brincadeira dos meninos da rua” foi quando o corpo escorregou do batente onde estava encostado para o meio da porta, seu Ariovaldo apavorou-se. Depois de alguns segundos, ao retomar a razão, dirigiu-se ao homem e como não obteve resposta, com cautela, tocou no cadáver, verificou o pulso e esconjurou.
         O aposentado acionou a polícia que compareceu para averiguação. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) que realizará a autopsia para verificar a causa da morte e fará a identificação do corpo. O delegado Vidigal está cuidando do caso e prefere não fazer conjecturas “Vamos aguardar o resultado da autopsia e prosseguir com as investigações”.
         Um dos vizinhos, José Roberto Silveira, 42, declarou ter visto um carro preto parado em frente à casa de Ariovaldo um pouco antes das seis da manhã, mas não observou a marca ou placa do veículo.
         Não foi encontrado nenhum documento com o morto, um homem de aproximadamente 30 anos, 1,70 de altura, 80 kg, com uma cicatriz em forma de U do lado esquerdo do rosto. Até o momento nenhum parente ou conhecido compareceu para identificação. A polícia pede a colaboração dos cidadãos caso tenham alguma informação liguem para 9123.   

Produção de texto - Gênero "Notícia para um jornal voltado para as classes mais populares" 

O texto a seguir atende a proposta  de atividade do Curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - Leitura e Escrita em Contexto Digital. Os cursistas foram divididos em grupos e cada grupo ficou com um gênero a ser produzido por cada um de seus integrantes, tendo como base uma mesma sequência de eventos.
Nosso grupo, formado pelos autores deste Blog, deverá produzir um texto do gênero "Notícia para um jornal voltado para as classes mais populares", que é um gênero básico do jornalismo em que se relata um fato ou acontecimento considerado relevante e está ao alcance de todos, pois existem os  jornais populares e os gratuitos.
Este tipo de notícia tem caráter sensacionalista e espetacular. O texto deve procurar responder perguntas
típicas quem? O que? Quando? e Por que? e o público alvo ajuda a definir o perfil para o texto. Deve-se utilizar a narrativa. 
Os textos curtos e muitos recursos gráficos atraem o leitor e permitem o trabalho em sala nas aulas de todas as disciplinas. 

Aguardamos seus comentários, observações e contribuições.
Abraços!

 

JORNAL DO FÓRUM

Terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mulher recebe visita indesejada

Rapaz é morto e deixado na porta da casa de auxiliar de enfermagem.

Por: Marinete da Fontoura Garcia




Conforme registros policiais, na noite desta segunda-feira, 29 de outubro, por volta das 20h10min, o telefone 190 na sala de operações da Polícia Militar recebeu uma ligação de uma mulher em pânico, dizendo que havia um rapaz morto em sua porta. De acordo com informações da Polícia Militar, na Rua Amadores, no bairro Água Quente, periferia de São Paulo, foi encontrado, por uma moradora, o corpo de um jovem asiático, aparentando 20 anos e medindo aproximadamente 1,70 de altura, com ferimentos na região abdominal. A moradora, que encontrou o corpo, é a senhora Verônica Vento Fresco, 48 anos, trabalha como auxiliar de enfermagem em dois empregos. No primeiro, um hospital, das 22h às 06h em noites intercaladas. No segundo emprego, como cuidadora de uma idosa, de segunda à sexta-feira, das 07 às 13h. A moradora, sempre dorme algumas horas antes de sair para o trabalho da noite. Segundo ela, ao ouvir o despertador do celular tocar, olhou as horas e verificou que eram 20h, levantou-se como de costume e foi direto para o banheiro, quando estava fazendo suas necessidades ouviu um barulho, mas não ligou, pois pensou que fossem seus vizinhos. Depois, lavou as mãos e o rosto, escovou os dentes e quando estava passando seu creme receitado pelo dermatologista, ouviu a campainha tocar e, ainda espalhando o creme, saiu do banheiro em direção à porta. Olhou pelo olho mágico e não havia ninguém, mas como havia escutado um barulho anteriormente, destrancou a fechadura, abriu a porta e viu um homem caído sobre seu tapete de entrada.
“Fiquei muito assustava, gritei, fechei a porta, não sabia o que fazer, mas depois abri pra ver se o moço estava bem. Meu medo era de assalto, porque no mês passado meu vizinho foi roubado, mas olhei em volta e não vi mais ninguém e aquele moço não tinha condições de me fazer nada.” Relatou a moradora Verônica, que após observar que não havia mais ninguém por perto, verificou os batimentos cardíacos do rapaz e não conseguiu sentir, percebeu que ele estava muito gelado. Então, ligou para a polícia e contou o que havia ocorrido. Disse, também, que foi uma experiência horrível “Meu trabalho no hospital é na ala de internação infantil, faço medicação, curativos, nunca vi algo assim, por mais que tivesse visto sangue é difícil ver um jovem morto em sua porta”. Como a moradora Verônica não foi considerada suspeita prestou depoimento, mas continua muito assustada, assim como os outros vizinhos que nada ouviram. O caso está sendo acompanhado pelos agentes da 3ª Delegacia de Polícia e a equipe de investigação declarou que o corpo é de Ting Sing, filho de Logistas da Rua 25 de março, no Centro de São Paulo. Os pais não quiseram dar entrevista, mas estão indignados com o caso e dizem que o rapaz era correto. Suspeita-se de gangs contra asiáticos. A polícia está investigando outros homicídios semelhantes que ocorreram neste mês de outubro, mas a equipe responsável quer preservar as demais informações para não atrapalhar o andamento das investigações.

Notícia de jornal do tipo popular

O texto abaixo dá continuidade ao trabalho de Leitura e Escrita em Contexto Digital, cujo trabalho visa o desenvolvimento de textos pertencentes à esfera de atividade humana Jornalística, sobre o gênero “Notícia para um jornal do tipo popular”, seguindo uma sequência de eventos, cujas ações  foram retiradas de LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22.

Para tanto, foram obedecidas às características de uma notícia: Manchete, Lead, questionamentos como, O quê? Com quem? Onde? Quando? Por quê? Humor e sensacionalismo.

Recursos tecnológicos foram utilizados para a comunicação, participação, opinião e troca de ideias, como interação  e elucidação de dúvidas, fazendo uso da ajuda do grupo para enriquecimento de seus próprias ações.

O leitor poderá opinar sobre esse texto aqui publicado e, na medida do possível,  abordá-lo em suas aulas.

Boa leitura!





JORNAL DO POVO

            

                                                               Sexta-feira, 26 de outubro de 2012

 

MORADOR ENCONTRA CORPO À SUA PORTA

Corpo abandonado desperta a curiosidade dos moradores e da polícia

                                                                              Por: Cleusa M.S.Morassi

 
Ontem, por volta das 8h da manhã, no Bairro de Santa Madalena, interior da cidade de Pariquiba, São Paulo foi encontrado, por um morador, o corpo de um homem branco, 1,80m, aproximadamente, aparentando 20 anos. Sr. Justino Amarim, 35, relata que ao despertar do relógio ouviu um estranho barulho na rua. Não deu importância porque estava no banheiro, escovando os dentes e lavando o rosto, preparando-se para ir ao trabalho. Segundo seu depoimento, ouviu a campainha tocar insistentemente. Enxugou as mãos rapidamente, destrancou a porta e viu um homem caído na soleira. O Sr. Justino declarou o seguinte: “Pelo amor de Deus, moço, não sabia o que fazer. Olhei para os lados e não vi ninguém. Coloquei o dedo no rapaz porque parecia desmaiado. Pensei: quem sabe não passou mal, mas ele nem se mexeu, estava gelado como pedra de gelo. Foi aí que liguei para 190. A polícia chegou em dez minutos. Muito eficiente, ela. Pra mim, foi desova, moço, porque o defunto já estava duro, apesar do talho no pescoço, só que não sangrava, não.”
A polícia pediu que o Sr. Justino comparecesse à delegacia para que seu depoimento fosse devidamente registrado. O caso está sendo apurado pela 40ª Seccional. Segundo informações do delegado responsável pelas investigações, o rapaz, João de Oliveira, foi reconhecido depois de um registro de desaparecimento feito por Jandira Oliveira, irmã da vítima. A polícia suspeita de vingança, pois o jovem já tinha passagem na polícia por tráfico de drogas, por envolvimento com o crime organizado. Segundo o delegado fica a dúvida sobre quem teria apertado a campainha e o que teria realmente acontecido àquele rapaz. “O Instituto Médico Legal continua fazendo as perícias necessárias, para que as impressões digitais e outros elementos nos levem a desvendar esse mistério”, disse o delegado. Já o Sr. Justino disse querer mudar-se do local. “Me arrepio todo quando penso em voltar pra casa. Cada vez que abro a porta, lembro do morto.”

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tecnologia em sala de aula


Antes, nós professores, tínhamos como instrumento de trabalho a lousa e o giz. Para pesquisa, os alunos utilizavam a biblioteca que às vezes possuíam um acervo escasso, o que limitava a aprendizagem.

Hoje, temos variedades de meios tecnológicos que nos proporcionam trabalhar de forma diferenciada com os alunos. Acredito que, infelizmente, muitos docentes não se atualizaram quanto a esse avanço tecnológico e resistem ao uso desse meio.

É de extrema importância que o professor se prepare a respeito desses facilitadores em sala de aula, pois eles ajudam muito no desempenho das competências e habilidades dos alunos, além de tornar a aula mais interessante e atrativa.

Necessário se faz ressaltar que o professor tem um papel relevante no uso da tecnologia porque é ele que vai filtrar as informações contidas nos meios tecnológicos usados pelos alunos.

Entretanto, ainda há escolas que não se dispõem adequadamente da tecnologia, pois não possuem computadores suficientes para os alunos e proíbem a instalação de softwares. Sem contar os aparelhos de rádios e DVD que nem sempre estão funcionando, bem como o sistema de internet ser muito lento.

Consideramos então que o uso da tecnologia em sala de aula ajuda e muito na aprendizagem dos alunos, mas é preciso que o professor se atualize quanto à tecnologia e uma mudança política na estrutura das escolas para que o professor preparado possa ensinar seus alunos por meio da tecnologia, proporcionando uma aprendizagem crítica, não forçada, e prazerosa.

Relato de experiência em leitura


Olá, colegas e Élida. Lembro-me muito bem e confesso com grande nostalgia. Na época, eu e meus irmãos não sabíamos ler ainda, mas gostávamos demais de, na hora das refeições, pegar gibis e olhar as imagens e as letras dentro dos balões. Hoje, sei que não era uma combinação adequada, porém tornou-se um hábito para nós. Ficávamos felizes quando minha mãe ganhava novos gibis. Era prazeroso olhar aquelas imagens e imaginar o que estava escrito nos balões. Saudades!

domingo, 21 de outubro de 2012

Aventuras de leitura


Minhas experiências com leitura começaram na adolescência quando herdei o quarto de meu irmão logo que ele se casou. O quarto ficava mais distante, não era conjugado ao quarto dos meus pais como era o meu e lá havia um guarda-roupas cheio de livros. Depois que meus pais se deitavam e me davam boa noite, eu esperava um pouco mais, acendia uma vela, escolhia um livro e lia avidamente. Por que a vela? Meu pai não aprovava a leitura à noite, dizia que forçava a vista e gastava força, e eu, na minha ingenuidade, pensava que, com a vela, enganava-o... adolescentes. Às vezes, ele levantava de madrugada e, com seu andar vagaroso, passava pelo quarto e ia ao banheiro. Ao escutar seus passos, eu apagava a vela e ficava quieta até o passeio terminar, depois voltava aos livros feliz por não ter sido flagrada. E o cheiro da vela? Meu pai, gentilmente, nunca reclamou.
Não tive uma avó que me ajudasse nas tarefas, meus pais pouco estudaram, as histórias eram contadas de memória na sala entre o jornal e a novela. Meu pai gostava de contar causos verdadeiros de esperteza e assombração, contos que depois de muitas leituras encontrei em Veríssimo e outros. Acho que ele também lia escondido. 
Hoje leio de luz acesa toda noite antes de dormir e incentivo meus alunos e filhos a fazerem o mesmo. Para mim, não há nada melhor para uma boa noite de sono. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Comentários sobre os desafios da linguagem neste século.

Como se sabe, o computador veio para ficar e com ele centenas de ferramentas para atender às necessidades dos usuários. Como o professor Pedro Demo diz: “a escola está distante dos desafios do século XX”, isso quer dizer que nós, os professores precisamos urgentemente nos informatizar. Os jovens, em sua maioria, dominam a máquina e o professor não pode ficar de fora desse contexto. Acontece que muitos profissionais da educação ainda são muito resistentes ao uso do computador. Dizem não saber e não estão dispostos a aprender. Fica difícil ministrar aulas longe do uso das novas tecnologias.
O uso do computador abre ao professor, possibilidades de um vasto trabalho com a linguagem do computador, cujos termos o jovem traz para os seus espaços cotidianos, mas que não podem ser descartados, uma possibilidade do trabalho com o formal e informal.
Mas também não podemos encarar o computador, a internet como únicos no que tange à aquisição de informação e conhecimentos. Os alunos precisam perceber que estas são mais algumas ferramentas que vêm compor um acervo de materiais para consultas. Cabe ao professor estar atualizado, para que possa exercer a sua função de mediador, mostrando as variedades de suportes, valorizando as diferentes formas de consultas e orientando a leitura do aluno; ensinar o aluno a filtrar as informações, selecionar fatos pertinentes, refletir, levantar hipóteses, concluir seus pensamentos, registrando seus apontamentos através da escrita, tudo o que pode extrair de proveitoso para as suas produções.

Relato de experiências com leitura e escrita

Desde cedo, assim como a avó de Gabriel, o pensador e a avó de Gilberto Gil, Lídia, a minha avó, também Lídia, incentivou-me a entrar no mundo da fantasia através da leitura e escrita de poesias. Vovó era professora e sabia, com muita certeza, compor poesias lindíssimas, principalmente para os netos. Quando falava dos meus olhos, eu imaginava como seriam, já que ela os associava a grandes jabuticabas. As histórias que a minha avó Lidia e a minha bisavó Ana contavam, reais ou imaginárias, aguçavam a minha curiosidade em conhecer, ler, saber mais sobre o que falavam, de modo que as prosas, as poesias me levaram a escolher a área da educação como profissão.
Como sabemos, há muitas formas de leitura e escrita: papel impresso (jornais, revistas, livros, panfletos etc.); internet que nos envolve de tal forma com a apresentação de seus textos/imagens, com os quais viajamos em meio aos links, hipertextos. Para tanto, filtramos informações, concluímos as nossas pesquisas, opinando, argumentando, explicando e, talvez, convencendo os nossos leitores a concordarem com o nosso ponto de vista, ou levando-os a adotar o mesmo critério para tirarem as suas próprias conclusões, representadas pela escrita de:  relatórios, artigos de opinião, crônicas e seus próprios relatos.
Como diz Contardo Callegaris, Psicanalista: “A literatura é um meio de aprender a sonhar a própria liberdade”. Considero a leitura, seja ela literária, corporal, musical, artística (telas) e tantas outras, leitura de mundo que fazemos diariamente e que resulta em leitura da nossa própria vida, leitura envolva a prazeres e desprazeres, mas que nos fazem mais ricos, conhecedores, exploradores e libertadores de nós mesmos.
Quando lemos nos dispomos a estar em qualquer ligar, a sentir o que os autores sentem, a trans formar os nossos sentimentos, quase transpondo essas sensações para a nossa realidade.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012


 Depoimento de leitura
"No meu tempo de estudante, no antigo "ginásio", eu era muito boa em decorar regras matemáticas e textos. Apesar da facilidade em decorar regras e respostas, apresentava muita dificuldade na interpretação dos textos e, como Gabriel Pensador, não tinha muita criatividade. Ainda ginásio, meu passaporte para o mundo da leitura foi o livro "Férias em Xangri lá", da série Vaga-lume,  minha primeira viagem naquela fazenda ... com aquelas personagens que pareciam estar tão próximas. A partir deste contato com a leitura, comecei a entender o que lia, a desenvolver minha criatividade, a ter um novo olhar para tudo o que estava a minha volta. Acredito que, ao ler mais, melhoramos como pessoa, pois vivemos diferentes emoções, conhecemos os mais distantes e diferentes lugares, comparamos cada situação lida com as situações de nossas vidas e, assim, vamos escrevendo a nossa história. Os escritores das histórias que lemos passam a fazer parte da nossa história, conforme relatou Rubem Alves que o escritor é devorado pelo leitor. Mais tarde, ao me formar ne Magistério, iniciei um trabalho com as crianças de Educação Infantil, amava contar histórias e, juntamente com meus pequeninos, inventava muitas outras, eles soltavam a imaginação.
Me identifiquei com o depoimento de Clair Feliz Regina quando diz que não existe idade para aprender. Sempre fui apaixonada por música e tinha vontade de aprender tocar algum instrumento, mas pensava ser um sonho impossível. No ano passado, iniciei um processo de aprendizagem de uma leitura diferente, a leitura de partituras e aprendi ler as notas musicais.Tudo começou com um incentivo, pois eu sempre tive vontade de aprender música, mas não acreditava na minha capacidade. Sei que ainda estou engatinhando, que tenho muito que aprender, mas estou muito feliz por conseguir ler uma partitura, solfejar o Bona para um Maestro bem exigente e tocar meu instrumento, um clarinete, situações que pareciam impossíveis a pouco mais de um ano. Como vimos anteriormente, existem diversos tipos de leituras que proporcionam emoções diferentes."