Apresentação


Esse blog faz parte de um programa de Formação a Distância de Educadores. Foi criado por Cleusa M. Santarém Morassi, Surama Domingos, Marilena Floriano, Marinete da F. Garcia e Roberta T.Carderi, participantes do curso Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade – 2ª edição – 2012. - Leitura e Escrita em Contexto Digital. O curso envolve os educadores de todas as áreas do conhecimento e os leva a refletir sobre o papel do professor como mediador e orientador nos trabalhos de leitura e escrita, fazendo uso das tecnologias digitais. Os profissionais da Educação ficam convidados a visitar esse espaço, onde serão postados textos produzidos pelo grupo, pesquisas, informações sobre autores e suas obras que venham enriquecer o trabalho com a leitura e escrita em sala de aula.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tecnologia em sala de aula


Antes, nós professores, tínhamos como instrumento de trabalho a lousa e o giz. Para pesquisa, os alunos utilizavam a biblioteca que às vezes possuíam um acervo escasso, o que limitava a aprendizagem.

Hoje, temos variedades de meios tecnológicos que nos proporcionam trabalhar de forma diferenciada com os alunos. Acredito que, infelizmente, muitos docentes não se atualizaram quanto a esse avanço tecnológico e resistem ao uso desse meio.

É de extrema importância que o professor se prepare a respeito desses facilitadores em sala de aula, pois eles ajudam muito no desempenho das competências e habilidades dos alunos, além de tornar a aula mais interessante e atrativa.

Necessário se faz ressaltar que o professor tem um papel relevante no uso da tecnologia porque é ele que vai filtrar as informações contidas nos meios tecnológicos usados pelos alunos.

Entretanto, ainda há escolas que não se dispõem adequadamente da tecnologia, pois não possuem computadores suficientes para os alunos e proíbem a instalação de softwares. Sem contar os aparelhos de rádios e DVD que nem sempre estão funcionando, bem como o sistema de internet ser muito lento.

Consideramos então que o uso da tecnologia em sala de aula ajuda e muito na aprendizagem dos alunos, mas é preciso que o professor se atualize quanto à tecnologia e uma mudança política na estrutura das escolas para que o professor preparado possa ensinar seus alunos por meio da tecnologia, proporcionando uma aprendizagem crítica, não forçada, e prazerosa.

Relato de experiência em leitura


Olá, colegas e Élida. Lembro-me muito bem e confesso com grande nostalgia. Na época, eu e meus irmãos não sabíamos ler ainda, mas gostávamos demais de, na hora das refeições, pegar gibis e olhar as imagens e as letras dentro dos balões. Hoje, sei que não era uma combinação adequada, porém tornou-se um hábito para nós. Ficávamos felizes quando minha mãe ganhava novos gibis. Era prazeroso olhar aquelas imagens e imaginar o que estava escrito nos balões. Saudades!

domingo, 21 de outubro de 2012

Aventuras de leitura


Minhas experiências com leitura começaram na adolescência quando herdei o quarto de meu irmão logo que ele se casou. O quarto ficava mais distante, não era conjugado ao quarto dos meus pais como era o meu e lá havia um guarda-roupas cheio de livros. Depois que meus pais se deitavam e me davam boa noite, eu esperava um pouco mais, acendia uma vela, escolhia um livro e lia avidamente. Por que a vela? Meu pai não aprovava a leitura à noite, dizia que forçava a vista e gastava força, e eu, na minha ingenuidade, pensava que, com a vela, enganava-o... adolescentes. Às vezes, ele levantava de madrugada e, com seu andar vagaroso, passava pelo quarto e ia ao banheiro. Ao escutar seus passos, eu apagava a vela e ficava quieta até o passeio terminar, depois voltava aos livros feliz por não ter sido flagrada. E o cheiro da vela? Meu pai, gentilmente, nunca reclamou.
Não tive uma avó que me ajudasse nas tarefas, meus pais pouco estudaram, as histórias eram contadas de memória na sala entre o jornal e a novela. Meu pai gostava de contar causos verdadeiros de esperteza e assombração, contos que depois de muitas leituras encontrei em Veríssimo e outros. Acho que ele também lia escondido. 
Hoje leio de luz acesa toda noite antes de dormir e incentivo meus alunos e filhos a fazerem o mesmo. Para mim, não há nada melhor para uma boa noite de sono. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Comentários sobre os desafios da linguagem neste século.

Como se sabe, o computador veio para ficar e com ele centenas de ferramentas para atender às necessidades dos usuários. Como o professor Pedro Demo diz: “a escola está distante dos desafios do século XX”, isso quer dizer que nós, os professores precisamos urgentemente nos informatizar. Os jovens, em sua maioria, dominam a máquina e o professor não pode ficar de fora desse contexto. Acontece que muitos profissionais da educação ainda são muito resistentes ao uso do computador. Dizem não saber e não estão dispostos a aprender. Fica difícil ministrar aulas longe do uso das novas tecnologias.
O uso do computador abre ao professor, possibilidades de um vasto trabalho com a linguagem do computador, cujos termos o jovem traz para os seus espaços cotidianos, mas que não podem ser descartados, uma possibilidade do trabalho com o formal e informal.
Mas também não podemos encarar o computador, a internet como únicos no que tange à aquisição de informação e conhecimentos. Os alunos precisam perceber que estas são mais algumas ferramentas que vêm compor um acervo de materiais para consultas. Cabe ao professor estar atualizado, para que possa exercer a sua função de mediador, mostrando as variedades de suportes, valorizando as diferentes formas de consultas e orientando a leitura do aluno; ensinar o aluno a filtrar as informações, selecionar fatos pertinentes, refletir, levantar hipóteses, concluir seus pensamentos, registrando seus apontamentos através da escrita, tudo o que pode extrair de proveitoso para as suas produções.

Relato de experiências com leitura e escrita

Desde cedo, assim como a avó de Gabriel, o pensador e a avó de Gilberto Gil, Lídia, a minha avó, também Lídia, incentivou-me a entrar no mundo da fantasia através da leitura e escrita de poesias. Vovó era professora e sabia, com muita certeza, compor poesias lindíssimas, principalmente para os netos. Quando falava dos meus olhos, eu imaginava como seriam, já que ela os associava a grandes jabuticabas. As histórias que a minha avó Lidia e a minha bisavó Ana contavam, reais ou imaginárias, aguçavam a minha curiosidade em conhecer, ler, saber mais sobre o que falavam, de modo que as prosas, as poesias me levaram a escolher a área da educação como profissão.
Como sabemos, há muitas formas de leitura e escrita: papel impresso (jornais, revistas, livros, panfletos etc.); internet que nos envolve de tal forma com a apresentação de seus textos/imagens, com os quais viajamos em meio aos links, hipertextos. Para tanto, filtramos informações, concluímos as nossas pesquisas, opinando, argumentando, explicando e, talvez, convencendo os nossos leitores a concordarem com o nosso ponto de vista, ou levando-os a adotar o mesmo critério para tirarem as suas próprias conclusões, representadas pela escrita de:  relatórios, artigos de opinião, crônicas e seus próprios relatos.
Como diz Contardo Callegaris, Psicanalista: “A literatura é um meio de aprender a sonhar a própria liberdade”. Considero a leitura, seja ela literária, corporal, musical, artística (telas) e tantas outras, leitura de mundo que fazemos diariamente e que resulta em leitura da nossa própria vida, leitura envolva a prazeres e desprazeres, mas que nos fazem mais ricos, conhecedores, exploradores e libertadores de nós mesmos.
Quando lemos nos dispomos a estar em qualquer ligar, a sentir o que os autores sentem, a trans formar os nossos sentimentos, quase transpondo essas sensações para a nossa realidade.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012


 Depoimento de leitura
"No meu tempo de estudante, no antigo "ginásio", eu era muito boa em decorar regras matemáticas e textos. Apesar da facilidade em decorar regras e respostas, apresentava muita dificuldade na interpretação dos textos e, como Gabriel Pensador, não tinha muita criatividade. Ainda ginásio, meu passaporte para o mundo da leitura foi o livro "Férias em Xangri lá", da série Vaga-lume,  minha primeira viagem naquela fazenda ... com aquelas personagens que pareciam estar tão próximas. A partir deste contato com a leitura, comecei a entender o que lia, a desenvolver minha criatividade, a ter um novo olhar para tudo o que estava a minha volta. Acredito que, ao ler mais, melhoramos como pessoa, pois vivemos diferentes emoções, conhecemos os mais distantes e diferentes lugares, comparamos cada situação lida com as situações de nossas vidas e, assim, vamos escrevendo a nossa história. Os escritores das histórias que lemos passam a fazer parte da nossa história, conforme relatou Rubem Alves que o escritor é devorado pelo leitor. Mais tarde, ao me formar ne Magistério, iniciei um trabalho com as crianças de Educação Infantil, amava contar histórias e, juntamente com meus pequeninos, inventava muitas outras, eles soltavam a imaginação.
Me identifiquei com o depoimento de Clair Feliz Regina quando diz que não existe idade para aprender. Sempre fui apaixonada por música e tinha vontade de aprender tocar algum instrumento, mas pensava ser um sonho impossível. No ano passado, iniciei um processo de aprendizagem de uma leitura diferente, a leitura de partituras e aprendi ler as notas musicais.Tudo começou com um incentivo, pois eu sempre tive vontade de aprender música, mas não acreditava na minha capacidade. Sei que ainda estou engatinhando, que tenho muito que aprender, mas estou muito feliz por conseguir ler uma partitura, solfejar o Bona para um Maestro bem exigente e tocar meu instrumento, um clarinete, situações que pareciam impossíveis a pouco mais de um ano. Como vimos anteriormente, existem diversos tipos de leituras que proporcionam emoções diferentes."