O texto abaixo dá continuidade ao
trabalho de Leitura e Escrita em Contexto Digital, cujo trabalho visa o
desenvolvimento de textos pertencentes à esfera de atividade humana
Jornalística, sobre o gênero “Notícia para um jornal do tipo popular”, seguindo
uma sequência de eventos, cujas ações
foram retiradas de LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática,
2006. p. 21-22.
Para tanto, foram obedecidas às
características de uma notícia: Manchete, Lead, questionamentos como, O quê?
Com quem? Onde? Quando? Por quê? Humor e sensacionalismo.
Recursos tecnológicos foram
utilizados para a comunicação, participação, opinião e troca de ideias, como
interação e elucidação de dúvidas,
fazendo uso da ajuda do grupo para enriquecimento de seus próprias ações.
O leitor poderá opinar sobre esse
texto aqui publicado e, na medida do possível,
abordá-lo em suas aulas.
Boa leitura!
JORNAL DO POVO
Sexta-feira,
26 de outubro de 2012
MORADOR ENCONTRA CORPO À SUA PORTA
Corpo abandonado desperta a curiosidade
dos moradores e da polícia
Por:
Cleusa M.S.Morassi
Ontem, por volta das 8h da manhã, no Bairro de Santa Madalena, interior da cidade de Pariquiba, São Paulo foi encontrado, por um morador, o corpo de um homem branco, 1,80m, aproximadamente, aparentando 20 anos.
Sr. Justino Amarim, 35, relata que ao despertar do relógio ouviu um estranho barulho na rua. Não deu importância porque estava no banheiro, escovando os dentes e lavando o rosto, preparando-se para ir ao trabalho. Segundo seu depoimento, ouviu a campainha tocar insistentemente. Enxugou as mãos rapidamente, destrancou a porta e viu um homem caído na soleira.
O Sr. Justino declarou o seguinte:
“Pelo amor de Deus, moço, não sabia o que fazer. Olhei para os lados e não vi ninguém. Coloquei o dedo no rapaz porque parecia desmaiado. Pensei: quem sabe não passou mal, mas ele nem se mexeu, estava gelado como pedra de gelo. Foi aí que liguei para 190. A polícia chegou em dez minutos. Muito eficiente, ela. Pra mim, foi desova, moço, porque o defunto já estava duro, apesar do talho no pescoço, só que não sangrava, não.”
A polícia pediu que o Sr. Justino comparecesse à delegacia para que seu depoimento fosse devidamente registrado.
O caso está sendo apurado pela 40ª Seccional. Segundo informações do delegado responsável pelas investigações, o rapaz, João de Oliveira, foi reconhecido depois de um registro de desaparecimento feito por Jandira Oliveira, irmã da vítima.
A polícia suspeita de vingança, pois o jovem já tinha passagem na polícia por tráfico de drogas, por envolvimento com o crime organizado.
Segundo o delegado fica a dúvida sobre quem teria apertado a campainha e o que teria realmente acontecido àquele rapaz. “O Instituto Médico Legal continua fazendo as perícias necessárias, para que as impressões digitais e outros elementos nos levem a desvendar esse mistério”, disse o delegado.
Já o Sr. Justino disse querer mudar-se do local. “Me arrepio todo quando penso em voltar pra casa. Cada vez que abro a porta, lembro do morto.”
Adorei...
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